De olho no futuro.

A música eletrônica brasileira tá muito bem representada. JOCA e Maui querem trazer de volta o protagonismo preto pro segmento e mudar o imaginário das pessoas. Com dois dos melhores álbuns do ano, “CORTAVENTO” e “Melodia e Barulho”, eles brincam com as fronteiras entre diversos gêneros musicais.

No papo falamos bastante sobre a trajetória dos dois, suas referências e influências, territorialidade e tivemos várias reflexões a respeito do cenário underground, da música eletrônica, ancestralidade DJ sets e muito, muito mais. Assista ao episódio!

Outra coisa, pra quem quiser e puder fortalecer ao máximo, as orientações seguem:

•⁠ ⁠Além de se inscrever (!), deixe um comentário no Youtube e no Spotify, isso é bem importante.

•⁠ ⁠⁠Compartilhe! Seja o episódio no seu player favorito, filmando sua tv, enfim, mostre que está assistindo!

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Obrigado!

🪮 PENTE FINO
Seleção dos principais lançamentos da semana.

[single] Rosalía - Berghain
_{Arte em estado puro. Pronto pro próximo reset cultural.}

[álbum] Vários Artistas - Raça Humana
_{Tenho adorado projetos assim. Ótimas versões.}

[single] Ferrugem e Péricles - Foguete
_{O encontro das vozes. Não tinha como dar errado.}

[álbum] Viviane Batidão - É Sal
_{2025 é o ano do tecnomelody!}

[single] Moacyr Luz e Samba do Trabalhador - Vai Clarear
_{Eles sabem muito! Adorei esse samba.}

🖇️ CLIPPING
Leituras que valem o clique.

1. Rosalía’s Thrilling New Avant-Pop Swerve: Singing in 13 Languages | New York Times

2. Pode entrar, Jonathan Ferr está em casa | MonkeyBuzz

3. Vento em Setembro | Gama

4. Belém x Recife: qual é a verdadeira capital da música brega? | Fantástico

5. A lenda voltou: De Leve, Mantendo o Rap Vivo | ISMO

📡 NO RADAR
Porque o novo sempre vem.

Como pode tanto talento com apenas 20 anos? Cria do RJ, ela lançou um EP que me pegou desprevenido, o “Meraki Nina”, da Nina, com lindas canções de amor e uma voz maravilhosa. É curioso como ela se define como uma cantora de R&B mesmo, algo raro de ver por aqui, mas acho maneiro isso. “Felizmente, o RnB brasileiro nos proporciona essa mistura de sonoridades, mas nada me define melhor do que uma cantora de R&B. O gênero faz parte da minha vida, da minha cultura e das minhas vivências, não poderia ser diferente” afirma, não escondendo o desejo de ser um dos nomes responsáveis por posicionar o RnB no Brasil.